Inspirações do SLOW para a comunicação
Venho buscando inspirações que o SLOW pode trazer para a comunicação. Queria compartilhar para ver se estes insights fazem sentido para vocês. 
* Fazer comunicação centrada nas pessoas e nas relações humanas pressupõe entrender a comunicação como processo de compreensão e diálogo. Pressupõe afirmar que a base da comunicação está no reconhecimento do interlocutor, na empatia e na escuta atenta a seus sinais e mensagens.
* Fazer comunicação desta forma presume estarmos atentos aos sinais uns dos outros para estabelecer conexões com envolvimento e identificação; e construir vínculos que, por sua vez, são as bases de um processo com significado e sentido.
* Tudo isso leva a crer que quando fazemos comunicação com nosso corpo, recobrando deste corpo a condição de mídia primária, que ancora a comunicação, estabelecemos relações comunicativas afetivas com presença e atenção plenas (mesmo quando existe mediação tecnológica).
* Deste modo, caminhamos para uma comunicação mais ecológica, em que reconhecemos não só os outros (indivíduos, usuários, interlocutores), mas o ecossistema em que estamos imersos e que – por sua vez – esta comunicação também ajuda a construir, representar e reproduzir ou transformar.
* Comunicando devagar, com foco nas pessoas e nas relações, caminhamos para reconhecer os afetos envolvidos na comunicação como elementos centrais deste processo. Isso distancia a comunicação do seu sentido técnico e a aproxima do seu sentido humano.
* É possível – deste modo – pensar em ‘comunicação slow’ como um olhar que pode ser “aplicado” a toda sorte de processos humanos de interação e relacionamento.
Faz sentido?