Feminismo, academia e comunicação

17 de março de 2015 102 Por michelleprazeres

Reproduzo a íntegra da minha intervenção na “Semana Mulher e Mídia”, promovida pela Frente Feminista Lisandra, organizada por alunas da Faculdade Cásper Líbero, no dia 17 de março de 2015.

 

 

 

 

Boa tarde.

Obrigada por estar aqui.

 

Sou uma pesquisadora que me identifico como jornalista e feminista.

 

Como pesquisadora da sociologia e da socialização, vale sempre explicitar meu lugar de fala, pois acredito que o lugar de fala é causa e efeito da posição social da qual disfrutamos.

 

Sou jornalista de formação escolar, com formação “vivencial”, digamos assim, política no campo que já foi conhecido como “democrático popular”. Trabalhei em ONGs, coletivos e movimentos por mais de dez anos.

 

Falar destes três campos (comunicação, academia e feminismo), portanto, é falar um pouco de mim. E das minhas pares.

 

Do ponto de vista do que seria uma “racionalização” da minha história de vida pessoal, eu poderia trazer alguns elementos para vocês aqui hoje.

 

Mas aí, tem um outro elemento, que cada vez mais vem fazendo parte da minha vida e do modo como eu venho tentado construir a política e o cotidiano, que é a humanização disso tudo.

 

Humanizar, conectar, estabelecer diálogo, tecer redes… isso tudo vem conectando – enquanto forma ou método – meu fazer enquanto pesquisadora, professora, jornalista e ser humano ao longo dos tempos.

 

Então, apesar de ter feito alguma pesquisa sobre o assunto e de ter me preparado para estar aqui com vocês hoje, eu achei que faria muito mais sentido contar histórias do que trazer estatísticas e números. Ou seja: eu pensei de que forma eu poderia, do lugar que ocupo, tocar vocês, enquanto pessoas, deste lugar em que vocês estão.

 

Para conversar com vocês hoje, eu conversei com algumas amigas pesquisadoras, perguntando para elas o que é ser mulher ou feminista na Academia. Mais do que entender como o feminismo se coloca nas relações internas da Academia, busquei entender como elas se sentem sendo mulheres (e conscientes desta condição) em um campo que – assim como todos os demais da sociedade – reproduz relações de poder e opressão, porque, assim como todos os outros, é um campo de disputa de poder.

 

É preciso sinalizar em primeiro lugar que a Academia enquanto campo não está imune às regras de todos os campos sociais: é formado por agentes, instituições e regras e valores e se localiza em um contexto, social, político, econômico e histórico que o influencia e é influenciado por ele.

 

Então, enquanto campo social a Academia – ainda que seja um espaço privilegiado de produção da de reflexão e da crítica – constitui e é constituída por uma realidade e um contexto histórico atravessados pelo machismo e pelo patriarcado.

 

Em segundo lugar, queria ponderar que se sabemos que a Academia, enquanto campo social, não está imune ao machismo e ao patriarcado, desconstruir este machismo precisa ser uma intenção. E trazer este machismo para a o nível da consciência – seja ela individual ou coletiva – é primeiro passo para começar a desconstruir.

 

Por isso, aproveito novamente para agradecer e para saudar as meninas por esta iniciativa.

 

Isto posto, gostaria então de compartilhar algumas questões, que pensei e que colhi a partir destes depoimentos.

 

Primeira questão

“Levantar a bandeira do feminismo na academia”

Me intrigou que uma das minhas amigas (que é feminista) me perguntou se precisava dar este depoimento enquanto feminista na academia, pois ela apesar de se identificar como as práticas e a luta do feminismo, não militava enquanto feminista nem pesquisava sobre estes temas na academia. Expliquei para ela que queria um depoimento do ponto de vista de uma professora e pesquisadora que tem consciencia de ser mulher e de seu lugar e, por isso, faz algum tipo de reflexão sobre este lugar na academia.

Mas me intrigou o fato de ela diferenciar: ser mulher e feminista e militar enquanto feminista na academia. Sabemos que algumas correntes acadêmicas se atribuem o papel da isenção e pensam que pesquisar não deve ser atuar politicamente.

Será que levantar a bandeira do feminismo na acdemia é mais ou menos legítimo do que levantar qualquer uma outra?

 

Questão 2

A legitimidade de uma mulher na Academia

Uma das minhas colegas me contou que uma vez se deu conta de que mulheres e homens se comportam de modo diferente em assembléias, conferências e espaços de debate público na Academia. Ela observou que as mulheres citam muito mais que os homens. Em busca de legitimidade, elas precisam citar suas referências, enquanto os homens citam bem menos.

 

Esta mesma amiga me contou que foi convidada para dar um depoimento em uma entrevista para a televisão, e que não se sentiu muito confortável, pois não dominava completamente o tema. Ao ser consultado, um homem se dispôs a falar. E ela pensou: por que sem ser especialista ele vai falar e eu nçao vou? E ela foi!

 

Questão 3

Quantidade de mulheres pesquisadoras

Uma das amigas me relatou ter a impressão de que existem mais homens do que mulheres na Academia.

O termo impressão me chamou atenção, e fui pesquisar.

Encontrei um dado do CNPq de 2013 sobre o censo de 2010:

Estão cadastrados na Base cerca de 128,6 mil pesquisadores, dos quais a metade são mulheres.

Essa realidade já foi diferente: em 1995, por exemplo, de cada 100 pesquisadores apenas 39 eram do sexo feminino.

Mais homens no que o CNPq nomeia de “condição de liderança”: 20.452 para 16.802 mulheres.

As mulheres têm predominância nas áreas de Ciências Humanas e Sociais, como ilustra o quadro abaixo, mas as Ciências Exatas são dominadas pelos homens, principalmente as Engenharias. Há um equilíbrio, por sua vez, nas áreas de saúde e agrárias.

 

No depoimento da minha amiga, fiquei pensando se a impressão dela não está relacionada então ao fato de os homens circularem mais e ter mais visibilidade.

Especialmente esta questão da visibilidade, interessa aqui, porque estamos em uma faculdade de comunicação. Como jornalistas, nós privilegiamos fontes especialistas mulheres ou homens? quando vamos buscar “um doutor”, pensamos nisso? Que visibilidade têm as cientistas mulheres?

 

“É ótimo ver analistas políticas, econômicas mulheres (e não apenas comentando coisas referentes a mulheres, como cuidados com casa, educação com filhos, beleza, aparência). sinto orgulho de ver analistas economicas e políticas, mesmo quando discordo do que elas dizem…é bem triste ver mulheres na mídia apenas restritas porque sei o quanto deve ter sido dificil elas conquistarem o espaço. e por outro lado, como pode ser inspiradora aquela presença ali, incentivando outras mulheres a também buscarem seu espaço, quererem dizer algo e buscarem seu espaço.

 

Mas ainda me espanta como revistas/jornais/blogs/sites de esquerda têm poucas mulheres como protagonistas, escrevendo, com seu espaço assegurado. acho isso incrível. sempre fico pensando: tem tanta mulher inteligente no mundo, por que elas não escrevem aqui? elas foram convidadas e se recusaram? se sim, por quê? se não foram convidadas, por que não convidá-las, incentivá-las a se posicionar?”

 

Questão 5

Referências de vida e bibliográficas

Uma das minhas amigas me moveu a pensar: temos referências mulheres em nossa vida acadêmica, mas estas mulheres conseguem produzir? Conseguem publicar? Conseguem ter seus livros publicados e visibilizados, para que se tornem referências não apenas de experiência, mas também nas citações?

 

“Na academia das ciencias sociais há muitas mulheres, por isso tive muitas professoras, vi várias delas dando aulas, se apresentando em congressos, escrevendo, pensando, contribuindo para construção do conhecimento. E elas foram inspiradoras para mim, fazendo acreditar que sim eu teria algo para dizer, que eu também seria capaz de escrever uma tese, produzir um artigo etc. Mas (sempre tem um “mas”) os grandes pensadores, referencias bibliográficas  em sua maioria são homens.

 

Ao longo dos anos, fui observando como os homens em geral se sentem mais à vontade para falar (estar na mídia, fazer debates políticos) e as mulheres mais retraídas/cuidadosas/receosas de serem ridicularizadas por suas opiniões.

Como em qualquer processo educativo, a gente precisa de “modelos” para se identificar e se inspirar. É um circulo “vicioso”, no bom sentido.

 

Em geral, as mulheres com quem convivi (e convivo) na academia são fortes, e passaram por um processo interno de, ao mesmo tempo, se exigirem muito (procurarem fazer o seu melhor sempre) e terem receios e inseguranças de não serem levadas a sério. Também me sinto assim sempre, num esforço de auto-superação.

 

Meus amigos homens que estão na academia também passam por processos semelhantes (porque o ambiente é duro, competitivo e exigente) mas ao meu redor, percebo que o grau de exigência (e principalmente auto-exigencia) das mulheres acaba sendo bem maior.

 

O que eu vejo também, como em qualquer outra profissão e classe social, são mulheres se virando em mil. Além do trabalho bem exigente, as mulheres da academia precisam se virar com cuidados com filhos, casa etc. Em geral encontraram parceiros compreensivos, solidários, incentivadores, mas nunca conseguem dividir as tarefas e responsabilidade de igual para igual. E quanto mais são esclarecidas, tem informações, se preocupam mais (não basta alimentar filhos, tem que ter uma alimentação saúdavel, o que custa tempo e grana; é preciso arrumar tempo para se cuidar física e emocionalmente; não basta colocar na escola, é preciso estar presente na vida dos filhos, estar junto, brincar etc.) Por isso, se sobrecarregam muito, e frequentemente dizem não conseguir dividir por igual as tarefas domésticas e cuidado com a família com seus parceiros”.

 

Se tiver tempo…

Se não tiver pula para Universidade feminista.

 

Um depoimento para inspirar jovens pesquisadoras

Rosana Pinheiro-Machado

Dia Internacional da Mulher e a Desigualdade de Gênero no Mundo Acadêmico

Há muito tempo penso e vivo isso. Há muito tempo quero escrever, mas sempre acho que tudo é tão tremendamente desigual, e tão tremendamente sutil, que nunca acho as palavras para escrever. E não as tenho agora, mas hoje é dia de reflexão, mais um dia de lutas.

Eu decidi ter uma carreira acadêmica internacional quando eu tinha 25 anos. Morei em muitos países, viajei por outros tantos. Eu gosto disso. Mas aprendi que, para cada mulher que decide perambular pelo o mundo, tem uma centena de homens que faz isso com a companhia de esposas e filhos. Esposas de acadêmicos que, no país estrangeiro, tornam-se professoras de línguas, mães full time, ou ficam em um emprego menor. Mulheres que desistem de seus sonhos em nome daquele que, nas contas do casal, está melhor posicionado. É sempre uma conta que é em nome do casal e da família, mas no fim das contas, estruturalmente, a mulher é que perde. É a mulher que irá acompanhar o parceiro e dar-lhe conforto na busca de um emprego permanente, que, hoje nas universidades top do mundo, dificilmente vem antes dos 40 anos. A mulher acadêmica dificilmente terá o mesmo tipo de parceria de um homem – o homem que pega junto, abdica de seus sonhos ou, pelo menos, coloca-os de lado temporariamente para viajar com a mulher. Ainda bem que conheço ótimas exceções, mas são exceções.

Em Harvard, em um dos centros de estudos asiáticos mais prestigiosos do mundo, os sinólogos eram homens casados com mulheres chinesas, com as quais aperfeiçoaram o Mandarim. É um duplo ganho. O mesmo acontece no mundo todo com os brasilianistas renomados: são todos casados com brasileiras, que, no máximo, são professoras de português.

Já a minha vida afetiva tem sido um pouco diferente. Em dez anos e seis países que morei, tive uma sequencias de adeus, chorando escondida no banheiro de algum aeroporto. Era preciso partir.

Então, a mulher entra no mercado de trabalho profundamente em desvantagem emocional. E não é qualquer mercado. É um mercado masculino, que dificilmente irá oferecer uma tenure position (emprego permanente) antes dos 35 em universidades como Oxford, Cambridge, Harvard, Yale. Mulheres entram nessas universidades aos 30 anos e sofrem uma dupla pressão: ser mãe e publicar. Sem dois artigos em top journals (e aí eu digo, top journal mesmo), a mulher não consegue o tenure. Mas para ter essa meta, dificilmente ou arduamente, conseguirá combinar com a maternidade.

O que temos, no fim das contas, no âmbito das melhores universidades do mundo, são mulheres que desistem antes do tenure porque é justamente essa jornada de horror de escolhas e abdicações entre os 30 e 40 anos. Muitas mulheres acabam em universidades com menores exigências. Afinal, as top 20 no mundo não foram feitas para mulheres.

O resultado disso é uma perpetuação de um sistema em que o core da ciência mundial é feita por homens – estes mesmos homens que abdicaram de muito menos coisas do que uma mulher que chegou no mesmo lugar. Então, temos uma ciência profundamente masculina. Um establishment masculino.

A desigualdade de gênero no mundo acadêmico é fruto de um sistema de produção neoliberal perverso que atualiza o modelo de vencedores versus perdedores, mas de pessoas – homens e mulheres – que competiram em condições emocionais (aparo, carinho, estabilidade) muito desiguais.

Mudando um pouco o tema, mas nem tanto. Além o mercado de trabalho, para uma mulher brasileira, entrar em uma sala de aula em uma universidade de elite britânica não é uma tarefa muito fácil. Mas não é muito diferente do Brasil. Uma grande parte dos alunos, meninos e meninas, espera o homem ou a mulher mais velha “assexuada”. Todos os dias, eu luto contra o espelho em manter minhas roupas, meus brincos grandes e meu batom vermelho. Confesso, que já até deixei-os de lado. Mais ainda bem que eu resisto. Se é verdade que eu conquisto a admiração de muitos alunos e alunas, também é verdade que uma parcela me olha como um pedaço de carne e a outra parcela que me olha com desprezo machista: quem é essa brasileira jovem que vem aqui me ensinar em Oxford? Esse é o tipo de aluno que não olha nos meus olhos e que passa horas a fio na sala de aula evitando olhar e escutar o que eu tenho a dizer.

Não acho que seja um discurso de vítima. Estou longe de me penalizar e me paralisar. Esta é a apenas a realidade do que significa o dia da mulher: mais um dia de lutas.

  1. E que esse texto sirva para inspirar as jovens pesquisadoras. E não o contrário. Vale a pena. Apesar de tudo. Até o choro do banheiro do aeroporto. O mundo é grande.

 

Para concluir… uma dica, que vem de um lugar de reflexão sobre o papel da Academia.

 

Não sei se vocês sabem, mas a vida acadêmica é movida por pesquisa, docência e produção.

 

Não é à toa que nos depoimentos vemos mulheres que se dizem oprimidas por esta lógica.

 

Esta racionalidade é também parte de um mundo machista e patriarcal.

 

Então, não é coincidência que nós não consigamos produzir, ser referências e ser visíveis. Precisamos mapear as engrenagens, tomar consciência delas e enfrentá-las, ao mesmo em que para sobreviver nesta vida que escolhemos, precisamos dar conta das demandas que ela nos apresenta.

 

No entanto, queria ponderar que a produção de conhecimento legítima não acontece apenas na Academia.  

 

Uma dica: Universidade Livre Feminista

http://feminismo.org.br/

 

A produção de conhecimento não acontece apenas dentro da Academia.

 

É um projeto feminista, construído de forma coletiva e colaborativa, cujo objetivo é congregar, catalisar e fomentar ações educativas, culturais, artísticas; de produção de conhecimento e compartilhamento de saberes acadêmicos, populares e ancestrais, numa perspectiva contracultural feminista, antirracista e anticapitalista.

 

Objetivos:

  • Gerar, catalisar e impulsionar processos de produção de conhecimentos, aprendizagens e formação livres;
  • Facilitar a conexão entre pessoas, em especial, entre as mulheres, promovendo o compartilhamento e o intercâmbio de experiências e a sua expressão em diversas linguagens;
  • Apoiar, fortalecer e colaborar para expandir a criação libertária artística, cultural e política das mulheres que estão na luta por transformação;
  • Fortalecer e ampliar processos de construção política autônoma dos movimentos de mulheres e feministas, de seus pensamentos e de suas lutas.
  • Nossa intenção é, portanto, proporcionar um espaço para a experiência política e pedagógica libertária cotidiana e transformadora das mulheres. Para tanto, a disposição, a iniciativa e a colaboração de todas são muito bem vindas, uma vez que são as mulheres que desejam a Universidade Livre Feminista que a fazem acontecer no cotidiano.

 

Para fazer parte, você só precisa chegar, se apresentar, receber, entregar, compartilhar e ajudar a formar este espaço de trocas solidárias.

 

Formatos:

 

Cursos online

Conferências Livres

Ações em artivismo libertário feminista

Diálogos Feministas

 

Como participar

 

1) De modo pontual:

– Visitando o portal www.feminismo.org.br e fazendo uso dos materiais disponibilizados lá;

– Fazendo sua inscrição no Portal de Formação para os cursos e formações ofertados;

– Participando de processos presenciais em sua cidade, divulgados no sítio;

– Enviando sugestões de melhorias, divulgação de eventos e atividades, materiais e textos para o portal para o email contato [arroba] feminismo.org.br;

 

2) Integrando a rede de colaboradoras como:

Quer colaborar de outra forma? entre em contato pelo e-mail contato[arroba]feminismo.org.br.

 

 

 

 

SÍNTESE

 

– Bandeira do feminismo na Academia;

– Somos legítimas?

– Somos muitas?

– Somos visíveis?

– Somos referências?

 

Somos livres para produzir conhecimento e para subverter algumas regras que estão postas com delicadeza, generosidade e diálogo.

 

 

 

 

 

 

Algumas referências

 

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142003000300016

 

http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/single-view/news/for_women_in_science_2014_awards_young_brazilian_scientists/#.VPYHdPnF_To

 

http://revista.ibict.br/inclusao/index.php/inclusao/article/viewFile/240/208

 

http://www.redebrasilatual.com.br/entretenimento/2015/02/peca-mostra-intolerancia-e-discriminacao-contra-mulheres-na-ciencia-4164.html

 

Informações, dados, questões

 

UNESCO: Somente 30% dos pesquisadores do mundo são mulheres.

Em todas as regiões, as mulheres pesquisadores são minoria nos campos de ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM).

Segundo a ferramenta, no Brasil, 58% dos estudantes de bacharelado, e 48% dos estudantes de doutorado, são mulheres. No entanto, não há dados gerais sobre a porcentagem de mulheres pesquisadoras no Brasil.

 

“Para Mulheres na Ciência”

Desde 2006, a L’Oréal Brasil realiza o prêmio, em parceria com a UNESCO e a Academia Brasileira de Ciências

 

Programa Mulher e Ciência

O Programa Mulher e Ciência foi lançado em 2005, a partir do trabalho realizado por um grupo interministerial composto pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ministério da Educação (MEC), dentre outros participantes.

Objetivos do Programa:

* estimular a produção científica e a reflexão acerca das relações de gênero, mulheres e feminismos no País;

* promover a participação das mulheres no campo das ciências e carreiras acadêmicas.