O fazer político nas mídias sociais

O fazer político nas mídias sociais

18 de julho de 2017 85 Por michelleprazeres

Muito feliz, grata e honrada pelo convite para estar no ciclo “O fazer político nas mídias sociais” junto com outras pensadoras e pensadores das relações entre a política e as tecnologias e redes. A atividade será realizada no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc, numa parceria com o NEPAC e o IBPAD-Unicamp.

Programa

Condições especiais de atendimento, como tradução em libras, devem ser informadas por email ou telefone, com até 48 horas de antecedência do início da atividade.
centrodepesquisaeformacao@sescsp.org.br / 11 3254-5600

 

Atualmente boa parte do engajamento político se dá via mídias sociais, com rupturas e continuidades com a política feita por atores tradicionais, tais como partidos, políticos profissionais, movimentos sociais e instituições políticas.

 

É expressivo o crescimento do ativismo online voltado a mudanças culturais, como as ações voltadas aos direitos humanos e à igualdade de gênero, raça ou classe.  Um engajamento online que visa não exclusivamente os políticos, mas principalmente provocar mudanças comportamentais na própria sociedade.

 

No que se referem aos processos eleitorais, as mídias sociais passaram a ser monitoradas para medir a opinião do eleitor e para influenciar o resultado das eleições, como na recente eleição de Donald Trump nos Estados Unidos e nos processos eleitorais municipais no Brasil.

Além disso, a cada projeto de lei importante – como, por exemplo, o Estatuto da Família –  a ser votado pelo Congresso Nacional, tanto os deputados e senadores fazem consultas online, quanto milhares de pessoas têm se organizado via mídias sociais com abaixo assinados virtuais.  Foi evidente ainda que nas manifestações de ruas pró e contra governos nos últimos anos as redes tiveram papel central.

Essa intersecção entre as redes e as ruas, entre as ações virtuais e as dinâmicas políticas é um fenômeno muito visível nas sociedades contemporâneas. Entretanto é também muito difícil de ser apreendido, tendo em vista sua natureza fragmentada. O objetivo desse ciclo – realizado em parceria com o NEPAC e IBPAD-Unicamp – é oferecer uma oportunidade para a reflexão sobre esses processos.

A estratégia é articular os conhecimentos acumulados por especialistas nas suas respectivas áreas, para fornecer uma visão mais ampla e densa sobre os usos e efeitos das redes sociais na política, com destaque para os processos de mobilização cidadã.

As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do ínicio da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o ínicio da atividade não é possível realizar inscrições.

 

08/08 das 14h às 16h00 – Política e cultura digital
Com Pablo Ortellado.

08/08 das 16h15 às 18h15 – Ciberativismo na Era das Redes Sociais
Com Cláudio Penteado.

09/08 das 14h às 16h – Tensões e possibilidades da ação em rede
Com Michelle Prazeres.

09/08 das 16h15 às 18h15 – Movimentos sociais e a construção de identidade em ambiências online
Com Debora Zanini

10/08 das 14h às 16h00 – Alguns sentidos partilhados na cultura digital e de games: primeira aproximação
Com Iara Lis Franco Schiavinatto.

10/08 das 16h15 ás 18h15 – Cartografia das controvérsias na internet
Com Fábio Malini.

As inscrições pela internet podem ser realizadas até um dia antes do início da atividade. Após esse período, caso ainda haja vagas, é possível se inscrever pessoalmente em todas as unidades. Após o início da atividade não é possível realizar inscrição.

Palestrantes

Pablo Ortellado

Professor do Curso de Gestão de Políticas Públicas da USP, coordenador do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação (GPOPAI). É coautor do livro “Movimentos em marcha: ativismo, cultura e tecnologia”.
(Foto: Acervo Pessoal).

Claudio Penteado

Doutor em Ciências Sociais pela PUC/SP,  Professor da Universidade Federal do ABC – UFABC, pesquisador do LabLivre (UFABC) e do Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política (NEAMP/ PUC). Atualmente é coordenador do GT Ciberpolítica, Ciberativismo e Cibercultura da ANPOCS. Área de pesquisa: Mídia e Poder, com foco em estudos sobre Internet e Política.

(Foto: Acervo Pessoal)

Iara Lis Schiavinatto

Historiadora, pesquisadora CNPq e professora livre docente do Instituto de Artes da UNICAMP.
(Foto: Acervo Pessoal)

Michelle Prazeres

Jornalista, mestra em Comunicação e Semiótica e Doutora em Educação. Professora do Curso de Jornalismo da Casper Líbero.  É consultora em processos de desenvolvimento organizacional, educação e direitos humanos, com ênfase na humanização da inovação com tecnologias.  É autora do livro “Um mundo de mídia: diálogos sobre comunicação e participação”.

Débora Zanini

Socióloga e mestranda em Ciência Política pela Unicamp, dedica-se ao estudo de mídias sociais há mais de 10 anos. Desenvolveu e se especializou em diversos métodos de coleta e análise de dados aplicados especificamente para pesquisas digitais. Em 2016, ganhou o Prêmio Share Profissional do Ano Métricas e Monitoramento. Atualmente desenvolve uma pesquisa sobre participação política e construção de identidade dos movimentos feministas e dos movimentos de direita em ambiências digitais e também é professora do curso de Etnografia em Mídias Sociais do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (IBPAD).

(foto: Acervo Pessoal)

Fábio Malini

Professor do Departamento de Comunicação da UFES. Coordenador do LABIC (Laboratório de Pesquisa sobre Imagem e Cultura). Atua na pesquisa aplicada no campo da ciência de dados, política e análise de redes sociais. Coordena a pesquisa Cartografia das Controvérsias na Internet, em parceria com a ECO/UFRJ. É coautor do livro “A internet e a rua”.
(Foto: Acervo Pessoal)

Data

08/08/2017 a 10/08/2017

Dias e Horários

Terça a Quinta, 14h às 18h15

As inscrições podem ser feitas a partir de 25 de julho às 14h, aqui no site do Centro de Pesquisa e Formação ou nas Unidades do Sesc em São Paulo.

Local

Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – 4º andar
Bela Vista – São Paulo.

Valores

R$ 24,00 – credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes
R$ 40,00 – pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e professor da rede pública com comprovante
R$ 80,00 – inteira